sábado, 28 de agosto de 2010

Tolice

Tolice


Certamente é mais seguro esconder-se nas grutas das mentiras em vez de ficar em pé nos picos da verdade, a contemplar o mundo.

Mas, os abrigos obscuros da falsidade são úmidos e vergonhosos e, quando se está de pé, na luz do sol, sentindo os ventos da realidade, percebe-se, então, como é tolo ter medo da luz do sol e do ar fresco.



(Fighting Slave of Gor)





Escrito por Sicander às 16h25
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Arrependimento


Eu a domei rapidamente na minha coleira. Ela tinha sido excelente nos braços de um homem.

Meses depois, eu a libertei.

Como fui tolo. Foi um erro que não faria mais com uma mulher.



(Beasts of Gor)



Escrito por Sicander às 16h16
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Visão do mundo


Talvez o mundo fale somente para os que estão preparados para ouvir.

O homem da Terra pensa no mundo como sendo uma coisa essencialmente morta; o Goreano pensa em seu mundo como sendo vivo. Ele cuida dele, ele é seu amigo, ele não desejaria destruí-lo.



(Tribesmen of Gor)



Escrito por Sicander às 16h13
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04/12/2007

Hominídeo pré-histórico tinha "harém"


Eis uma notícia publicada em 30/11/07 pela BBC Brasil, que corrobora a teoria da psicologia evolutiva que embasa a obra de John Norman:

Um parente pré-histórico do homem moderno, o Paranthropus robustus, que viveu há cerca de dois milhões de anos, mantinha "haréns", em que um macho dominante controlava um grupo de fêmeas, segundo um estudo publicado na última sexta-feira pela revista Science.

O hominídeo - que tem um antepassado comum com o homem moderno, mas acabou evoluindo por um caminho evolucionário que acabou extinto - também apresentava diferença de tamanho entre os machos e fêmeas, com os machos continuando a crescer por muito mais tempo do que as fêmeas.
Segundo os autores do estudo, a diferença de tamanho entre machos e fêmeas dá as pistas sobre o comportamento sexual da espécie - essa diferença, conhecida como dimorfismo sexual, é associada no reino animal a uma estrutura em que um macho dominante rege um grupo de fêmeas, enquanto os machos menores, ainda não totalmente desenvolvidos, têm menos chances de se reproduzir.

O estudo partiu da análise dos fósseis de 35 crânios, encontrados na África do Sul. A maioria deles era de machos e os hominídeos, provavelmente, foram mortos por predadores, como leões e hienas.

"Nossa pesquisa nos faz pensar que, nessa espécie, um macho mais velho era, provavelmente, o dominante em um bando de fêmeas”.



Escrito por Sicander às 16h08
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03/12/2007

Sexualidade da escrava


Deve–se entender que a sexualidade da escrava consiste de um conjunto de obediência, amor e serviço.

Em seu coração e em sua mente, estas três coisas são inextricável, delicada e harmoniosamente interligadas.



Por um lado, sua sexualidade, comandada por seu dono, com o chicote, se necessário, é somente um aspecto e uma expressão de sua total escravidão, pois ela serve totalmente, em todos os aspectos.



Por outro lado, sua condição é, a sua maneira, uma expressão da profundidade, da complexidade e da beleza de sua sexualidade. Ela amarra os cadarços das sandálias do seu dono, olhando para ele; ela ama, ela serve, ela é a fêmea.



(Guardsman of Gor)



Escrito por Sicander às 15h52
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Efeitos libertadores da coleira


Em relação aos “efeitos libertadores” da coleira, a escrava é livre de muitas pressões sociais às quais, devido à sua liberdade, a mulher livre deve ficar submissa.

A mulher livre, por exemplo, pode temer que os homens saibam de sua vitalidade sexual.

Não seria conveniente que eles saibam que uma criatura nobre é uma cadela lambedora, indefesa e ofegante na cama.



A escrava, por sua vez, não tem este problema.

Ela sabe que ela pertence a uma categoria de mulheres para a qual respeito não deve ser e não será mostrado. Ela, a escrava, sabe que se espera que ela seja um animal obediente e lascivo nos braços do seu dono ou, se permitido, na cama dele. De fato, ela será severamente castigada se assim não for.

Assim, ela tem liberdade para revelar sem reserva, prazerosa e gloriosamente, sua sensualidade.



(Guardsman of Gor)



Escrito por Sicander às 15h49

Ter e pertencer

Ter e pertencer


Não é simplesmente agradável ter uma escrava, vestí-la de acordo com seu desejo, se quiser permitir que ela se vista, possuí-la quando desejar, fazer com ela o que lhe agrade. É sublime.



O homem que não teve uma escrava não tem a mínima idéia do que pode ser a sexualidade, nem tem a mulher que não pertenceu a um homem.



(Renegades of Gor)



Escrito por Sicander às 18h06
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Cuidar da escrava


- Será que alguns homens cuidam, nem que for um pouco, de suas escravas?



- Certos homens cuidam delas muito mais do que um pouco.



- Mesmo se forem escravas por natureza?



- Essas são as melhores, respondeu ele.



(Kajira of Gor)



Escrito por Sicander às 18h02
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12/12/2007

O que é uma “boa mulher"?


O que é uma “boa mulher"?



Uma que é natural, espontânea, feminina e amorosa ou uma que age em conformidade com certos estereótipos culturais que, geralmente, vêm de mentes doentias e agressivas que tentam impôr, aos outros, as doenças das quais eles não conseguem escapar?



(Blood Brothers of Gor)



Escrito por Sicander às 18h04
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Dono certo




Qualquer mulher que tenha o dono certo será uma escrava maravilhosa.



(Blood Brothers of Gor)



Escrito por Sicander às 17h58
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11/12/2007

Engenheiros da sexualidade


As fêmeas humanas são criaturas muito ricas e maravilhosas. Sua vida sexual e suas emoções são sutis, complexas e profundas.

O homem que acredita que ter sexo com uma mulher é coisa tão curta e sem importância que caiba nos parâmetros de um plano horizontal, da mera estimulação da pele ou que os resultados provém da simples habilidade dos dedos é muito ingênuo. Os engenheiros da sexualidade são deploravelmente ignorantes.



Mesmo seus artistas e seus poetas têm muito que aprender!

As mulheres são imoderadamente preciosas. Elas são tão delicadas, tão bonitas, tão inteligentes e tão carentes. Nenhum homem até agora percebeu as dimensões do amor de uma mulher. Quem pode medir os horizontes do seu coração? Creio que existem poucas coisas mais reais do que aquelas que nos parecem totalmente intangíveis.



(Blood Brothers of Gor)



Escrito por Sicander às 13h07
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Livre companheirismo


Certos Goreanos consideram o Livre Companheirismo uma forma de escravidão contratual, o que, evidentemente, não é correto. Por outro lado, não duvido que muitos casais seriam muito mais felizes se mais mulheres pensassem desta maneira. Com esta interpretação, elas poderiam ser escravizadas contratualmente o que constituiria uma opção substitutiva à escravidão real.



Evidentemente, não há substituto completo e adequado, devido à relação de Dominação/submissão e à ordem da Natureza, para a escravidão total, inegociável e completa da mulher.



Quando isto é institucionalizado e legalizado, como em Gor, ocorre então a união da Natureza com a civilização; a união na qual a civilização não funciona mais como antítese antibiológica da Natureza, mas talvez como uma extensão e floração da própria Natureza; uma união onde relações naturais são implementadas e satisfeitas.



(Blood Brothers of Gor)



Escrito por Sicander às 13h00
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10/12/2007

Escrava secreta


Isso é parecido com a escravidão que, às vezes, existe na Terra, onde uma mulher ao voltar para a casa, se ajoelha e espera por sua coleira.



Os colegas do escritório estariam estupefatos ao descobrir que a sua tão correta e doce colega que lhes parecia tão fria, indiferente e inacessível, é uma escrava em casa.

Também, estariam muita surpresas, as mulheres de certos bairros, organizações ou associações, ao descobrir que uma das mulheres mais populares ou destacadas é uma escrava na intimidade do seu lar.



Avisada por meio de uma palavra em código, dada num inocente telefonema, ela se prepara para seu dono. Ela toma um banho e arruma os cabelos. Ela se produz, se perfuma e quando ele chega, ela o espera, nua e de joelhos, no tapete da escrava, ao pé da cama com a coleira na sua frente. Ela diz: “Saudações, Senhor”. Depois, com a boca, ela apresenta a coleira para que ele possa colocá-la em seu pescoço.



(Blood Brothers of Gor)



Escrito por Sicander às 14h15

Vestimenta da kajira

Vestimenta da kajira


Muitas escravas vestem o camisk comum, uma roupa estreita, parecida com um poncho, um retângulo de tecido geralmente barato, não muito cumprido com uma abertura para a cabeça. É colocado por cima da cabeça e geralmente apertado por duas voltas de corda. Evidentemente, os lados são abertos.



Muitas outras garotas aprendem rapidamente a serem gratas por um pequeno pedaço de tecido em volta do seu peito, amarrado com um nó.



Muitas outras escravas, especialmente na casa dos seus donos, são mantidas nuas.



(Players of Gor)



Escrito por Sicander às 17h37
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Ser atraente


- Sou uma mulher, disse ela, irritada. Gosto de ser atraente para os homens.



- Imagino, então, que você se veste de maneira a ser atraente para os homens.



- Talvez, respondeu, exasperada.



- Aquela que se preocupa com essas coisas, que se veste de certa maneira para ser atraente para os homens, aquela que se veste de certa maneira para agradar aos homens, é, na sua alma, uma escrava.



- Então, todas as mulheres têm almas de escrava, disse ela, irritada.



- Sim, respondi.



(Players of Gor)



Escrito por Sicander às 17h34
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20/12/2007

Insubordinação


A insubordinação por parte de escravas, sob qualquer forma, de qualquer tipo, mesmo que pequena e insignificante, não é aceita por senhores goreanos.



(Players of Gor)



Escrito por Sicander às 13h50
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Escolha difícil


Deve ser uma escolha difícil para uma mulher, a escolha entre a liberdade e o amor.



Players of Gor)



Escrito por Sicander às 13h48
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Obrigação da escrava


A escrava Rowena não era gorda. Era docemente rechonchudinha.

Certamente por meio de uma estrita dieta e de exercícios, ela rapidamente voltará às medidas adequadas à sua estrutura básica dentro dos indiscutíveis padrões da beleza da escrava.



A escrava goreana não é uma mulher livre. Por este motivo, ela deve se manter bonita.



(Players of Gor)



Escrito por Sicander às 13h45
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18/12/2007

Poder da escrava


Às vezes, uma escrava não entende o incrível poder que ela exerce sobre os homens, o que ela pode fazer com um beijo, um olhar, com um sorriso, uma atitude, um toque.



(Kajira of Gor)



Escrito por Sicander às 19h35
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Mulheres agradáveis


Suponho que quase todas as mulheres podem tornar-se agradáveis.

Eu sabia que mesmo as mulheres que, objetivamente, parecem não ter encantos, podiam tornar-se bonitas à medida que suas atitudes mudassem e se tornassem submissas e obedientes à sua feminilidade, nas suas mais profundas emoções.



(Kajira of Gor)



Escrito por Sicander às 19h30

Ilha Gorée – Coincidência?

Existe uma ilha, ao largo da costa ocidental da África chamada "Gorée" ou Goréia.

Esta ilha que pertence hoje ao Senegal, foi durante séculos o ponto de encontro dos que capturavam os negros nas margens da costa e dos rios africanos.

Era para lá que levavam suas cargas humanas onde eram nutridas, pesadas, classificadas e mantidas antes de serem transportadas para os mercados compradores do outro lado do Atlântico.



Foi um dos maiores centros de comércio de escravos do continente, a partir de uma feitoria fundada pelos portugueses que lá chegaram em 1444.

Esse entreposto foi ao longo dos séculos conquistado e administrado por holandeses, ingleses e franceses.

A última casa de custódia foi erguida pelos holandeses em 1776 e existe intacta até hoje.



Pode ser uma mera coincidência, mas estou convencido, pela vasta cultura e pelos conhecimentos históricos demonstrados pelo John Norman em sua obra, que foi esta ilha que lhe inspirou o nome da Contra-Terra.



Em 1978, a ilha Goréia foi declarada patrimônio da humanidade pela Unesco e existe um site onde é possível ver fotografias e fazer um passeio virtual de 10 minutos na casa dos escravos.



www.webworld.unesco.org/goree

www.pt.wikipedia.org/wiki/Gorée

www.en.wikipedia.org/wiki/Gorée



Escrito por Sicander às 12h18

Pensamentos Goreanos

Amor


A escrava que é amada ainda é escrava, talvez mais do que qualquer outra. Ela é mantida na sua escravidão pela mais forte de todas as correntes, a do amor.

(Mercenaries of Gor)



O amor de uma escrava é o mais absoluto e profundo que qualquer mulher pode dar a um homem. O amor faz de uma mulher a escrava de um homem e a abrangência deste amor requer que ela seja, de verdade, sua escrava.

(Magicians of Gor)




É um momento bonito quando a mulher percebe que o homem a quem ela pertence é dono do seu coração e que o homem percebe que a garota que ele comprou, que olha para ele com lágrimas nos olhos, é dona do seu coração.

Então, o único perigo é que ele enfraqueça. É preciso ser forte com uma escrava amada. Se você realmente a ama, você será forte. A escravidão na qual uma escrava amada é mantida é extremamente profunda. Ela deve servir com uma perfeição que atordorá e amedrontará outras garotas. Se ela falhar, mesmo em relação a uma coisa tão insignificante que a falha, se fosse cometida por outra garota, seria ignorada ou, talvez, seria motivo de uma reprimenda, ela, provavelmente será amarrada à argola de escravas e chicoteada.

Há uma boa razão para tanto: ela é uma escrava amada; nenhuma mulher pode ser mais objeto do poder de um homem e, com nenhuma outra mulher, deve ser ele mais exigente.

(Beasts of Gor)



Escrito por Sicander às 12h49
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31/10/2007

Mulher ignorante


Uma mulher livre ignorante é coisa banal. Uma escrava ignorante é coisa absurda.



(Savages of Gor)



Escrito por Sicander às 14h28
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Correntes invisíveis


As correntes invisíveis são as que mais pesam.



(Tribesmen of Gor)





Escrito por Sicander às 14h27
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Por que mulheres livres não são violentadas


Parece ter dois motivos principais pelos quais mulheres livres são raramente violentadas em Gor. Primeiro, pensa-se que, por serem livres, se deve a elas muito respeito e, segundo, escravas são consideradas muito mais atrativas.



(Guardsman of Gor)



Escrito por Sicander às 14h25
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Paradoxo da coleira


A liberdade permite a uma mulher viver sem homem. A escravidão faz que a mulher precise do toque masculino... É evidente que a escravidão é o caminho mais certo pelo qual uma mulher pode descobrir sua feminilidade. O paradoxo da coleira é a liberdade que uma mulher sente quando, finalmente, se encontra e se torna ela mesma.



(Magicians of Gor)



Escrito por Sicander às 14h23
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30/10/2007

Escravos de mulheres


Diz-se que somente os fracos, os idiotas e os homens que merecem ser escravos se tornam escravos de mulheres.



(Hunters of Gor)



Escrito por Sicander às 15h49
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Mulher não atraente


A mulher que teme não poder agradar os homens, às vezes, tende a hostilizá-los, talvez exteriorizando sua própria raiva e desapontamento interno, culpando-os e desenvolvendo as óbvias reações defensivas, desprezando a sexualidade e seu significado e tentando parecer-se com eles e ser um deles, ainda que de maneira agressiva e competitiva, tentando superá-los.

Como não foi considerada desejável como mulher, ela tenta ser um homem mais bem sucedido do que eles que falharam em perceber seu charme. Este tipo de reação, natural na Terra em tal situação, não seria possível em Gor para uma escrava.



As mulheres livres goreanas podem, evidentemente, fazer como desejam. A escrava, por sua vez, não compete com o senhor, mas o serve. A garota pode odiar os homens ou não, mas, em Gor, como escrava, ela os serviria e os serviria bem.



A mulher que receia não ser atraente para os homens está, óbvia e geralmente, enganada. Ela somente deve aprender a agradar os homens.

A mulher que agrada os homens e o faz como eles desejam seria, na Terra, uma verdadeira raridade, um incrível e incomum tesouro. Em Gor, evidentemente, ela seria uma das centenas de milhares de escravas.

Em Gor, a disposição de agradar homens e a intenção de fazê-lo, e da maneira que eles o desejam, se espera de qualquer garota que se compra. Se uma garota se mostra displicente, em qualquer aspecto, ela será simplesmente disciplinada.



(Explorers of Gor)



Escrito por Sicander às 15h47
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29/10/2007

Uma boa sociedade


Somente em Gor, eu tinha sentido minha verdadeira feminilidade, e isto na presença de homens goreanos, a quem eu pertencia ou podia pertencer, homens capazes de serem donos de uma mulher, capacidade que a maioria dos homens da Terra simplesmente não têm.

Minha feminilidade tinha sido suprimida na Terra, primeiro, por meu próprio condicionamento, produto confuso de séculos de patologia intelectual e social e, segundo, pelo conjunto de instituições sociais nas quais eu cresci e existi, mais do que vivi, instituições para as quais a sexualidade era irrelevante, quando não inimiga.



É difícil saber o que constituiria uma boa sociedade. Talvez, uma condição necessária seja que suas instituições sejam, no mínimo, compatíveis com as verdades da biologia.

Uma sociedade que torna seus membros doentes e fracos, que os aleija e os impede de serem si mesmos, obviamente não é superior a uma sociedade na qual os seres humanos são naturais, completos, saudáveis, felizes e grandes.

A qualidade de uma sociedade talvez não reside na conformidade ou inconformidade com princípios, mas na prosperidade da natureza e da humanidade de seus membros. Compete a cada um olhar e julgar por si mesmo o sucesso de sua própria sociedade.



O homem vive confuso nas ruínas das ideologias. Um dia, talvez, ele sairá das cavernas e das celas do seu passado. Isto será um dia bonito de se ver. Haverá um mundo ensolarado à sua espera.



Talvez haja pouco a dizer do mundo de Gor, mas seus homens e suas mulheres são cheios de vida.

É um mundo ao qual eu não renunciaria voluntariamente. É um mundo muito diferente do meu; por um lado, suponho que é pior; por outro, sei que é melhor. É o que é e não é outra coisa. É honesto e real. Nele, tem ar fresco.



(Hunters of Gor)



Escrito por Sicander às 14h28
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Honestidade, verdade e lealdade


Os Goreanos acreditam na honestidade, no valor da verdade e da lealdade e na luta, até a morte se necessário, para a sobrevivência destes valores simples. Para um Goreano, a vida sem honra é bem pior do que a própria morte.



(Hunters of Gor)



Escrito por Sicander às 14h23

Gor – Fantasias sem limites

(por: Ananda Valeeva)

Se você gosta de ir além do lugar comum , tem mente aberta e quer experiências diferentes e excitantes, o universo Gor é um mais interessantes criados no SL. Baseado na série de livros “Crônicas de Gor”, de John Norman, este mundo alternativo reproduz fielmente as ruas, construções e estilo de vida da novela que combina filosofia, ficção científica e erotismo.

Os costumes e aventuras encontrados nos livros inspiraram a existência de uma sub-cultura BDSM – Bondage (escravidão), Disciplina e Sado/Masoquismo. E nesta cultura quem dita as regras são os homens, subjulgando as mulheres; os seguidores desse estilo de vida são chamados de Goreans.

Nos porões da mente humana, tudo pode acontecer e quando se fala “tudo”, isso inclui desejos e fantasias que, talvez sequer pensemos em admitir. Na busca por lugares onde instintos e desejos afloram mais livremente, fiz uma imersão neste estilo de vida único. Encarnei personagens Gorean na busca detalhada para entender quem aprecia o que é considerado tabu e marginal por muitos.

É possível ver alguns Goreans fora do universo deles, em clubes, visitando parques e jardins. Identificá-los é simples, pois costumam ser um mestre (master) ou uma mestra (mistress) acompanhado de escravas(os) que usam uma coleira controlada -pelo master/mistress, claro- e puxada por correntes. Ainda que seja uma sociedade machista, é possível encontrar mulheres dominantes com homens submissos passeando pelas ruas na versão virtual.

Ao entrar em algum SIM Gor você pode optar por ser livre ou, se você quiser mais adrenalina, Kajira (escrava) e Kajiru (escravo), e pegar uma das roupas gratuitas oferecidas logo na entrada. É preciso ler e respeitar as regras para entrar nesse novo mundo.



Meu primeiro personagem foi uma Kajira vestida sensualmente de branco, descalça, com saia transparente de seda e um top sumário. Uma das regras é que a escrava (o) deve usar uma roupa de fácil acesso as suas partes privadas, não dificultando a vida do master/mistress ou de quem ele seja “emprestado”.

Caminhei em direção ao portão principal e senti a tensão ao ver dois belos guardiões que me encaravam sérios. Nenhuma palavra foi dita, segui curiosa, sem saber como agir. Em uma praça central pude ver uma Mestra com seu escravo ajoelhado a seus pés e pude aprender duas regras básicas: como Kajira (escrava) eu sempre devo me ajoelhar aos pés dos mestres e cumprimentá-los sem citar seus nomes, sem mostrar intimidade.



Gentil, uma mestra me passou inúmeros notecards para minha leitura e compreensão do que é ser um Gorean. Alguns escravos me ofereceram ajuda e explicações; uma até passou animações para eu me ajoelhar. Que sensação estranha e surreal estar ajoelhada servindo alguém!

Uma obediente escrava ruiva perguntou se eu já tinha um mestre, dizendo que o dela gostaria muito de mim e se ofereceu para me apresentar a ele. Lá fui eu ao encontro do Mestre. Um avatar forte, belo e gentil, que respondeu algumas de minhas perguntas. Mas, outra vez recebi mais uma coleção de notecards para ler, quando tentei saber mais detalhes.

Fui avisada sobre aceitar a coleira e fiquei atenta para não pegar mais nada que me dessem. Quem usa o colar dá liberdade ao mestre de controlar suas ações e submetê-lo as suas vontades. Ao redor do mestre estavam três escravas e eu, todas ajoelhadas, incluindo uma delas que estava no colo dele, topless.



Consegui saber que um escravo deve servir ao seu mestre da forma como lhe for exigido, incluindo sexualmente, até servindo outros avatares, se assim desejar seu mestre. Os escravos fazem questão de escrever em chat aberto, tudo o que desejam fazer para agradar ao mestre e se estão com medo de ser punidos, e o mestre também responde e ordena tudo em chat aberto. Há um acordo de que todos os presentes saibam como é a relação entre mestre e escravo.



Cumprimentei as irmãs e irmãos, como se chamam entre si os escravos, pedi permissão solenemente ao mestre para me retirar e voei LIVRE para um SIM iluminado e menos controlado por regras.

Após ter “digerido” a experiência eu precisava saber como era o outro lado e voltei a Gor, agora vestida com um vestido longo e sensual e andando altivamente, como uma Mistress. Confesso que fiquei preocupada se aquele mestre com quem falei antes estaria lá…

Entrevistei um escravo, que mais parecia um cordeirinho. O italiano se ajoelhou aos meus pés e até beijou-os (até essa animação existe na SL!), dizendo em alto e bom tom que estava lá para me servir como eu desejasse e que se ele não fosse bom, que eu poderia puni-lo com o salto de meu sapato. Ainda que eu me afastasse, ele me seguia de joelhos, entregue a qualquer um de meus caprichos, se eu os tivesse.

Que sensação de poder. Isso mexe com o alter ego de qualquer um. Eu agora tinha um escravo pra me servir e fazer TUDO o que eu pedisse. Ele até mencionou em detalhes o que poderia fazer por mim. Muito excitante !…

Como em tudo sempre há a rebeldia, este escravo contou para a sua mistress temporária (eu), que há um grupo de “fora da lei”, que são mulheres selvagens, que decidem o que querem ser. Hora são mestras e adoram “caçar” escravos com seus arco e flechas, hora podem ser escravas se quiserem. Elas são banidas de Gor, exatamente porque abominam regras. É claro que fui conhecê-las e fiquei impressionada com a beleza, sensualidade e determinação dessas caçadoras selvagens e impetuosas, que andam quase nuas na floresta. Mesmo sabendo que elas podem ser caçadas e mortas ou transformadas à força em escravas, as Panthers (como são chamadas), preferem os riscos e aventuras a coleira.



Desta vez eu quis partilhar com vocês as impressões sobre um estilo de vida diferente e instigante, que me levou a conhecer um pouco mais os porões da mente humana, e o que leva a pessoa por traz do avatar a escolher tais aventuras.

No mínimo vale a visita, libere qualquer preconceito e se deixe levar pela cultura Gor.