quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Kajira - a submissão final feminina



03 de maio de 2007
escravas Gorean são chamados de "kajira" ou "sa'fora" (filha da cadeia). Estes são principalmente mulheres, que segundo a filosofia Gorean, são considerados submissos por natureza e sua missão é agradar o mestre. Homens são de outra maneira dominante e tem poder absoluto sobre uma mulher.

Marca e colar

Como parte da filosofia, escrava Gorean sofrerá certo ritual, o que significa que ela deve ser de marca e de colarinho. Uma marca é um sinal de que é queimado para sua carne e por este ato, ela vai perceber sua escravidão. Uma das marcas internacionais mais comum é "kef" letra que é normalmente colocado na parte superior da coxa esquerda. Isso não é meramente um ato físico para marcar a posse do capitão, mas o ritual que tem profundo significado psicológico. O colar é posto a kajira para indicar seu mestre.

serviço Sexual

escravo Gorean está sempre disponível para a servidão do mestre para fins sexuais, mas o conceito não implica em ato sexual forçado ou sadismo. Kajira entra em contato com sua feminilidade, por meio de escravidão. No entanto, isso não significa que a inibição sexual, como sua necessidade natural de submissa pede a ela para encontrar a satisfação de ser usado.

etiqueta Kajira

escrava Gorean não vai chamar-se na primeira pessoa e seu nome será escrito com letras minúsculas. Ela vai sempre pedir permissão e pedir perdão, caso ela comete um erro. Não há espaço para os argumentos do lado do escravo Gorean.

Embora Kajira deverá servir para uso sexual, o mestre normalmente demanda outras habilidades, como manter a família, sendo capaz de se comunicar de forma inteligente, o jogo de instrumentos musicais, dançar, cantar, vestir-se de modo a que apelar aos gostos de mestrado.

Kajira é suposto vestir roupas específicas para dar-lhe prazer Mestrado estética. Pode-se identificar Kajira por coisas como a perfuração da orelha, ou as correntes usadas em determinado arranjo, sinos escravo, escravo ou pano contas bina (jóias de madeira ou vidro). Todos esses acessórios e roupas não são detidas por Kajira e pode ser tirado. Muitas vezes, ela vai usar nada para que ela esteja sempre disponível para seu mestre. Mas se o mestre quer ver seu escravo olhar mais interessante, ele pode pedir a ela para vestir de determinada maneira.

Kajira não tem absolutamente nenhum direito: ela pode ser vendida, seu nome pode ser alterado, ela pode ser fome ou punido e sua servidão é o único significado de sua vida. Se todas as emoções surgem inadequada, devem ser suaves para aperfeiçoar a escravidão.

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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010


Os homens preferem morrer, a pensar.

- Nem todos os homens, respondeu ela.

- É verdade, em todas as culturas têm as exceções, os lobos solitários, aqueles que escalam a montanha e olham para o mundo, maravilhados.

Ela perguntou: "Por que os homens de Gor não pensam e agem em manadas, como os da Terra?"

- Eu não sei. Talvez, sejam diferentes. Talvez, a cultura seja diferente. Talvez, tem a ver com a descentralização do poder estatal, com a multiplicidade das tradições, com a diversidade dos códigos das castas.

- Eu penso que os homens de Gor são diferentes, disse ela.

- Eu presumo que quase todos eles são originários da Terra.

- Então somente um certo tipo de homem foi trazido da Terra para este mundo.

- Que tipo?

- Aqueles capazes de dominar.

(Explorers of Gor)

Os Goreanos dizem que, quem nunca teve uma escrava, nunca teve uma mulher.

(Savages of Gor)
O senhor goreano deseja mais do que a submissão da escrava, mais do que simplesmente seu corpo. O goreano se satisfaz com nada menos do que toda a escrava. Ele irá te possuir, corpo e mente, coração e alma. Nada menos que isso é aceitável.

(Savages of Gor)
Os Goreanos, muitas vezes tão cruéis uns com os outros, tendem a gostar da vida selvagem e das coisas que crescem, que eles consideram livres e, por isso, merecem muito respeito.

(Captive of Gor)
Os Goreanos não são homens da Terra. Eles obterão o que eles querem de verdade de uma mulher: TUDO.

(Beasts of Gor)

para o DONO de mim Master Navall



Te Quero de Corpo e Alma
Te quero meu homem...
para que tenhas em mim todas
as sensações de pleno prazer,
vivendo fantasias, desejos
sem que nada nos possa deter...

Te quero meu homem...
para que mergulhes em meus
poros poços de amor,
águas cálidas que acalentam teu fogo
que despertam meus sentidos
que nos fazem tremer...

Mas te quero meu amor...
para que mergulhes em meu olhar
e descubras minha alma
que agora te chama.
Que acaricies o meu coração e
compreendas que te amo...

Te quero meu amor...
para que encontres em mim a
cumplicidade, o carinho o motivo
para sonhar, para sorrir, um
porto de abrigo mil coisas enfim...

Te quero meu homem...
para que me envolvas em teus braços
me beijes com lábios molhados
do nosso sabor, que imploram
em sussurros que eu sacie
tuas vontades e te faça feliz...

Te quero meu homem...
para que me sintas incansável
em me entregar, em te possuir
fazendo-nos acreditar
que sempre nos desejaremos
cada vez mais...

Mas também te quero meu amor...
para poder te convencer que
não apenas existo num corpo...
que tenho alma, pura e apaixonada
que permeia estrelas se inspira
na Lua, se encanta com o Mar
e se ilumina ao Sol...

Te quero meu amor...
para pegar em tuas mãos
e percorrermos caminhos...

Te consolando das tristezas
compartilhando alegrias
e nos divertindo como
seres enamorados
que observam tudo
com olhos de amor
Que à noite procuram estrelas
e de dia saúdam o Sol e a Luz...

Te quero meu amor...
para juntos aspirarmos
o perfume das flores...

Te quero meu homem...
para juntos exalarmos
nosso cheiro de amor...

Te quero meu amor...
para juntos idealizarmos
nossos sonhos
atendendo ao coração...

Te quero meu homem...
para juntos realizarmos fantasias
e envolver-nos em sedução...

Te quero meu amor...
para juntos tentarmos superar
o que nos aflige
Para buscarmos lado a lado
a serenidade de que precisamos...

Te quero meu homem
para te pertencer de corpo
Te quero meu amor...
para te entregar meu coração
e te desvelar a minha alma...

Reflexão para o ano novo 2011



Ano novo 2011

Reflexão para o ano novo

Ano novo

Hoje é o dia que dá início a um novo ano.

É o dia primeiro. Todos queremos iniciar mais um ano com esperanças renovadas. É um momento de alegria e confraternização.

As rogativas, em geral, são para que se tenha muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender.

Mas será que se tivermos tudo isso teremos a garantia de um ano novo cheio de felicidade?

Se Deus nos dá saúde, o que normalmente ocorre é que tratamos de acabar com ela em nome das festas. Seja com os excessos na alimentação, bebidas alcoólicas, tabaco, ou outras drogas não menos prejudiciais à saúde.

Não nos damos conta de que a nossa saúde depende de nós.

Dessa forma, se quisermos um bom ano, teremos que fazer a nossa parte.

Se pararmos para analisar o que significa a passagem do ano, perceberemos que nada se modifica externamente.

Tudo continua sendo como na véspera. Os doentes continuam doentes, os que estão no cárcere permanecem encarcerados, os infelizes continuam os mesmos, os criminosos seguem arquitetando seus crimes, e assim por diante.

Nós, e somente nós podemos construir um ano melhor, já que um feliz ano novo não se deseja, se constrói.

Poderemos almejar por um ano bom se desde agora começarmos um investimento sólido, já que no ano que se encerra tivemos os resultados dos investimentos do ano imediatamente anterior e assim sucessivamente.

Poderemos construir um ano bom a partir da nossa reforma moral, repensando os nossos valores, corrigindo os nossos passos, dando uma nova direção à nossa estrada particular.

Se começarmos por modificar nossos comportamentos equivocados, certamente teremos um ano mais feliz.

Se pensarmos um pouco mais nas pessoas que convivem conosco, se abrirmos os olhos para ver quanta dor nos rodeia, se colocarmos nossas mãos no trabalho de construção de um mundo melhor, conquistaremos, um dia, a felicidade que tanto almejamos.

Só há um caminho para se chegar à felicidade. E esse caminho foi mostrado por quem realmente tem autoridade, por já tê-lo trilhado. Esse alguém nós conhecemos como Jesus de Nazaré, o Cristo.

No ensinamento "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo" está a chave da felicidade verdadeira.

Jesus nos coloca como ponto de referência. Por isso recomenda que amemos o próximo como a nós mesmos nos amamos.

Quem se ama preserva a saúde. Quem se ama não bombardeia o seu corpo com elementos nocivos, nem o espírito com a ira, a inveja, o ciúme etc.

Quem ama a Deus acima de todas as coisas, respeita sua criação e suas leis. Respeita seus semelhantes porque sabe que todos fomos criados por ele e que ele a todos nos ama.

Enfim, quem quer um ano novo repleto de felicidades, não tem outra saída senão construí-lo.

Importa que saibamos que o novo período de tempo que se inicia, como tantos outros que já passaram, será repleto de oportunidades. Aproveitá-las bem ou mal, depende exclusivamente de cada um de nós.

***

O rio das oportunidades passa com suas águas sem que retornem nas mesmas circunstâncias ou situação.

Assim, o dia hoje logo passará e o chamaremos ontem, como o amanhã será em breve hoje, que se tornará ontem igualmente.

E, sem que nos demos conta, estaremos logo chamando este ano que se inicia de ano passado e assim sucessivamente.

Que todos possamos aproveitar muito bem o tesouro dos minutos na construção do amanhã feliz que desejamos, pois a eternidade é feita de segundos.


Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Repositório de sabedoria, verbetes: oportunidade e tempo

“Mensagem Feliz Ano Novo 2011!




“Mensagem Feliz Ano Novo 2011!

Que nesse ano possamos sonhar,
E acreditar, de coração, que podemos realizar cada um de nossos sonhos,
Que esses sonhos possam ser compartilhados pelo bem,
E que eles tenham força de transformar velhos inimigos em novos amigos verdadeiros,
Que nesse ano possamos abraçar,
E repartir calor e carinho,
Que isso não seja um ato de um momento,
Mas a história de uma vida.
Que nesse ano possamos beijar,
E com os olhos fechados, tocar o sabor da alma,
Que tenhamos tempo para sentir toda a beleza da vida,
E que saibamos senti-la em cada coisa simples,
Que nesse ano possamos sorrir,
E contagiar a todos com uma alegria verdadeira,
Que não sejam necessárias grandes justificativas para nosso sorriso,
Apenas a brisa do viver,
Que nesse ano possamos cantar,
E dizer coisas da vida,
Que não sejam apenas músicas e letras,
Mas que sejam canções e sentimentos,
Que nesse ano possamos agradecer,
E expressar a Deus e a todos: “Muito Obrigado!”,
Que nesse “todos” não sejam incluídos apenas os amigos,
Mas também aqueles que, nos colocando dificuldades, nos deram oportunidades de sermos melhores.
E assim começamos mais um Ano Novo,
Um dia que nasce, um primeiro passo, um longo caminho,
Um desafio, uma oportunidade e um pensamento:
Que nesse ano sejamos, Todos, Muito Felizes!”

Autor: Desconhecido


A cada dia de nossa vida, aprendemos com nossos erros ou nossas vitórias, o importante é saber que todos os dias vivemos algo novo. Que o novo ano que se inicia, possamos viver intensamente cada momento com muita paz e esperança, pois a vida é uma dádiva e cada instante é uma benção de Deus
Esta mensagem de ano novo é uma caixinha cheia de alegria, embrulhada com carinho, selada com um sorriso e enviada com um beijo. Feliz Ano Novo!

Este e meu desejo a todos os seguidores do meu blog
desejo que em 2011 todos vocês sejam muito felizes
beijos a todos de {milena}_Master Navall

domingo, 5 de dezembro de 2010



Conheço pouco sobre a filosofia Goreana entretanto, quero aqui falar sobre uma das posições mais lindas que já vi na minha vida de submissa é a NADU. Para mim, essa posição tem um significado tremendo, não só pelo que siginifica em GOR.


Muitas vezes falamos" Dono sou SUA", Com a NADU, dizemos isso com o corpo, nos posicionamos de uma forma tao despojada, manifestamos toda entrega. Para mim é algo mais significativo e de extremo prazer.


Pesquisando sobre a NADU, achei um texto bem explicativo e gostaria de compartilhar.




"Nadu é geralmente a primeira posição kajira que uma escrava deve aprender. O comando Nadu significa, literalmente, que a escrava deve ajoelhar-se. O Mestre pode também indicar que quer que sua escrava tome essa posição separando os dois primeiros dedos de sua mão. A escrava deve então ajoelhar sobre seus calcanhares com suas costas retas, as mãos em suas coxas (palmas para baixo ou para cima) e sua cabeça elevada, os olhos baixos. Se for uma Pleasure Slave (escrava de prazer), ela deve ajoelhar-se com seus joelhos amplamente afastados.
Se for uma Tower Slave ou uma Free Woman’s house slave (escrava doméstica de uma mulher livre), deve ajoelhar-se com os joelhos unidos. A não ser que ela seja especificamente instruída de outra maneira, a escrava deve saudar seu Mestre na posição de joelhos quando ele retorna à casa e deve permanecer assim até ser ordenada a se mover ou que lhe seja dada permissão para adotar uma diferente posição."









Postado por josie às Domingo, Julho 11, 2010

sábado, 27 de novembro de 2010

TEXTOS SOBRE GOR




A DOMINAÇÃO PSICOLÓGICA EM GOR

By Arádia - FreeCompanion, Sr Vahmp of Kasra

A dominação psicológica em Gor é um tanto diferente da exercida no D/s do BDSM, que consiste basicamente de jogos de humilhação e subjugo, muitas vezes mediante imposição rígida de castigos de ordem física.

Em Gor a dominação psicológica se assemelha aos moldes orientais de países como o Japão, China, e mesmo aos das culturas do Oriente Médio, pois implica diretamente na condição de submissão feminina. Gor não é meramente uma questão de supremacia masculina. Gor é um modo de vida Patriarcal baseada em culturas antigas que apresentam esta mesma estrutura.

Sendo assim, a dominação psicológica em Gor não é em hipótese alguma, um jogo de forças, onde um precisa mostrar seu poder e o outro precisa ser vencido sob pena de "grandes castigos, mesmo físicos."


Ao contrário disto em Gor, o poder não precisa ser ostentado à todo momento, e a submissão conhece bem sua real importância, não se prestando à atitudes voluntárias que impliquem na quebra proposital de regras para obter atenção ou castigos. Não há um prazer no castigo físico, por nenhuma das partes, antes, o que existe, ou deverá existir, é um profundo sentimento de vergonha e tristeza, pois a quebra de alguma regra por parte da submissa, representa uma situação de desapontamento para O Goreano. Que é exatamente o contrário do que esta deseja ou deve desejar, já que a paixão que move esta relação é a de" obedecer, servir e tentar agradar sempre".


É muito interessante observar o papel do silêncio e sua importância na dominação psicológica existente em Gor, assim como na construção das relações D/s.


O poder e o domínio poderão se exercidos, sem que se precise utilizar de recursos verbais ou mesmo sem ter de realizar um único movimento. O controle é exercido pela própria consciência do papel de cada um. O objetivo desta relação não é a mera demonstração de poder, ou a diminuição do valor do indivíduo para tê-lo cativo. Mas a construção de um relacionamento onde impere a mais pura e simples obediência à serviço da mais pura e simples Dominação. Porém não se busca com isso a anulação, neste caso, da mulher, que é a parte submissa ou transforma-la em uma" vaquinha de presépio". Aliás em bicho nenhum. Ao contrário, o que se busca em Gor é um auto conhecimento mais profundo e um libertar do aspecto feminino mais íntimo de cada mulher.


Um Goreano pretende ser sempre "Uma mulher mais rico e quanto mais feminina ela for, mais "cara" será. Sob todos os aspectos.


Assim como uma Gueixa é valorizada por suas virtudes femininas e submissas da mesma forma que uma Mandarina chinesa e outras tantas mulheres de culturas semelhantes, em Gor O poder trata a submissão como se trata uma criança obediente, encorajando e elogiando-lhe a boa conduta, além de promover e incentivar um crescimento real, que abrange não somente os aspectos sexuais, ou eróticos, mas todas as facetas intelectuais, emocionais e físicas da mulher submissa.

Há dentro de Gor uma grande gama de comportamentos ritualisticos assim como rituais propriamente ditos que propiciam a manifestação prática destes valores e conceitos.


Porém, não existem somente mulheres escravas em Gor, assim como não existem somente gueixas no Japão e nem toda mulher árabe é uma odalisca, nem toda mulher Goreana é ou quer ser kajira (escrava), mas TODA mulher Goreana é e quer ser feminina e conhece seu espaço e reconhece as diferenças entre Homens e mulheres que norteiam o Patriarcado deste modo de viver.


Costumo dizer que ninguém "tem que ser Goreano, mas uma vez que escolheu ser, ai "tem que viver sob certos conceitos básicos de dominação e submissão!"


Um ponto importante é que Dominação e submissão não são apenas condições para a obediência, mas também para proteção e organização de uma "comunidade Goreana, seja de que tamanho for.


É absolutamente importante salientar ainda, que há Goreanos que "também são adeptos de BDSM e fetiches e realizam "práticas de Sado Masoquismo por prazer, mas este não é um preceito Goreano e sim um fetiche pessoal do praticante neste caso a questão de SSC sempre deverá ser respeitada. Quando o assunto é punição, se esta for física, caberá ao Goreano conhecer muito bem esta mulher, pois ela estará em suas mãos. O importante é saber que não importa se o castigo é uma simples bofetada ou uma sessão de acoite. Para uma verdadeira Goreana a dominação psicológica deverá Ter mostrado que esta é uma situação de constrangimento onde o peso e a dor da vergonha e do arrependimento será o mesmo. Isto claro, O Homem Goreano não deverá precisar de grandes esforços físicos para disciplinar e realinhar a conduta de obediência e submissão. Caso considere a necessidade de fazê-lo, terá sempre em mente a realidade de que estamos na Terra e que está castigando um ser humano, com limitações físicas comuns à um, e que este se entregou sem limites, cabendo à Ele determina-los com base em absoluto bom senso.


Por esta razão as relações de domínio em Gor, são estabelecidas sobre bases sólidas de confiança e profundo conhecimento do outro.


A literatura mostra circunstâncias bastante radicais, tanto de entrega, quanto do uso de torturas físicas e psicológicas, mas não se pode esquecer que há uma linha que separa a ficção da filosofia e que ela é meridiano de questões bastante delicadas, que alguém que decida tornar Gor em estilo de vida, jamais poderá ignorar. Seja homem ou mulher.


Um dos pontos é a questão da posse. Já que uma kajira não possui nada, senão aquilo que recebe das mão de Seu Mestre, e isto inclui até mesmo seu nome. É imprescindível para alguém que deseje ser um Mestre Goreano, ser capaz de criar o vínculo da propriedade e posse, sem torná-lo um pernicioso e perigoso laço de dependência emocional doentio, para que, se, e quando do fim desta relação, a submissa não tenha maiores problemas emocionais do que os previstos por uma ruptura.


Outro ponto que vale observar é que não é incomum, sobretudo no início das relações, perceber que uma kajira tenha alguma tendência ao masoquismo, cometendo por isso, algumas pequenas travessuras para ser punida. Tal comportamento, uma vez observado precisará ser corrigido. Quando regras já conhecidas são quebradas e a reincidência acontece, caberá ao Goreano, observar se este é um comportamento vicioso, medição de limites, ou se trata de simples provocação para atender à prazeres masoquistas pessoais. Se for o ultimo caso é comum uma punição baseada em privações de privilégios e regalias, que podem variar desde deixar de ir à algum lugar, dormir no chão liso por algumas noites, até perder o direito de usar o nome dado pelo Mestre. Estes castigos são bastante comuns entre Goreanos de todo o mundo.


É muito importante para o crescimento de uma kajira, assim como para uma fácil identificação dos desejos do Goreano, que se separe muito bem, prazer na dor de punição. Mesmo no D/s existente no BDSM, há uma diferença ente sessões de disciplina e sessões do mais puro prazer erótico. Em Gor isto é ainda mais forte, pois no caso da disciplina, O Goreano também não deverá estar sendo movido pelo prazer de impingir tortura, mas pela necessidade de corrigir um comportamento que considere inaceitável.


Resumindo, a Dominação psicológica em Gor é simples e objetiva e pretende o crescimento assim como a evolução consistente da relação entre poder e submissão, visando relacionamentos mais longos e duradouros, onde a parte submissa sinta-se segura e protegida o bastante para se libertar e se revelar totalmente. Despindo-se de todas as travas, sejam elas, físicas ou emocionais. Podendo desta forma ser guiada pelas veredas de sua própria essência.






“A kajira é assim porque nasceu com a marca. A cultura pode te-la levado a caminhos diversos, mas dentro dela alguma coisa gritava. Enquanto crescia em lar comum, criada por pais em nivel de igualdade, dentro dela alguma coisa gemia. Sem limites cresceu, sem castigos, restricoes...Dentro dela alguma coisa implorava.


A kajira adolesceu livre, e conheceu amores livres, e se perdeu livre. Dentro dela alguma coisa esperava. E entao, em algum ponto do caminho ela o encontrou. Dentro dela alguma coisa renascia. Ele a tocou suavemente, e alguma coisa suspirava. Ele a prendeu completamente, e alguma coisa sorria.

Restrita, entregue, subjulgada, consciente de sua dependencia. Ela sabia que nao mais seria dona de si. Ela sabia que nao mais assumiria o lugar que era dele. Nao seria mais modelo de força pras amigas. Nao seria mais a imagem da auto-suficiencia emocional. Seria vergonha para as feministas. Escarnio para os intelectuais. Alvo da pena dos solidários.


Também sabia que seria pela primeira vez ela mesma. E isso era o suficiente. Afinal, quando ele a entregou sua coleira e a chamou de sua, dentro dela alguma coisa simplesmente calou-se, e ela pode entao dormir tranquila.”

By tavi