segunda-feira, 7 de março de 2011

Contos Goreanos - Cap IV - Noite em Alto Mar


Amava o mar, e isso era latente em todo nortenho. O cheiro da maresia que invadia as narinas e fazia sorrir sem aviso. As velas eram içadas e o vento começava a impor o sabor da navegação. Tobyr e Locke se dividiam nas tarefas de tripulação, recolhiam ancoras, buscavam os baldes de água, limpavam o convés. Avaliavam o caminho que a embarcação começava a seguir. Draco escutava a resposta de que a menina não fora vista. Era um bem que desaparecia.
- Locke, vc ficou de vigilia durante a noite, houve algum ataque ou movimento para fora do barco?
O homem parava na proa
- Não meu Jarl.. nada que eu pudesse ter visto. A noite fora tranquila..
Draco erguia-se entregando a caneca de blackwine vazia para kalandra, seguia para dentro das cabines, abrindo porta por porta para tentar encontrar a menina. A mulher não poderia sumir do nada.
- Tibor.. olhe ao redor.. veja se a menina do sul caiu do barco.. se está afogada de algum jeito..
O homem escutava, pegava o remo começando a mexer na água ao redor do barco procurando por vestigios da menina loira.. Draco voltava-se para kalandra. - Ajude a procurar menina... a menina do sul não pode ter desaparecido sozinha.


Kalandra arqueava a sombrancelha , talvez a menina tivesse feito por fim algo de util e partido por conta própria. Kalandra suspirava e num movimento claro de impaciencia levantava com a bandeja na não, passava pelos homens e descia as escadas rumo a pequena e improvisada servery do barco. Começava a procura por la, não tinha muito onde se esconder ali. Ajudava a procura-la pelo barco todo, os homens reviravam tudo e nada da garota. Chamava pelo nome de Cibelle sem resposta. Sim talvez ela tivesse partido, porem o o navio se afastara um pouco da costa. Ela corria o conves indo em direção a popa, atras do pedestal que sustentava o leme um pequeno amontado sob uma lona chamou a atenção de kalandra. Num movimento rapido da mão , puxou a lona revelando a menina sob ela. Uma garrafa vazia de paga deixava claro o motivo dela não ter se levantado para os chores ate agora. Cutucava ela com o pé tentando acorda-la.
- Filhote de sleen ....acorde.... jarllllll.....eu a encontrei- gritava em seguida dando a alarme para os homens. Cibelle se remechia e resmungava conforme sentia o pe de kalandra a lhe cutucar, abria os olhos e os protegia com a mão em função do sol . A cabeça doia dando a ela a certeza que beber daquele jeito não fora uma boa ideia. A voz de kalandra entrava pelos ouvidos e pareciam que iam estourar seu cerebro
- Cale-se não precisa gritar - Cibelle resmungava com mal humor - tentava se por em pe. O frio da noite passada e a paga a disposição na servery pareceu uma boa ideia a Cibelle para esquecer a sua frustração com a presença de kalandra, apenas exagerara um pouco e adormecera sob a lona. Via kalandra chamar o mestre e a conciencia de que ele não gostaria daquilo tomava conta dela a fazendo se levantar num pulo
- Não precisa avisar gor inteira menina, ja estou em pe...não ve? - A loira avisava em resmungo.
Kalandra cruzava os braços e abria um meio sorriso com o canto dos labios.
- Parece q um passarinho andou bebendo da agua que não devia.- falava com ironia enquanto aguardava o mestre chegar. - Acho q alguem vai para os remos hoje....Veja mestre - apontava assim que Draco se aproximava com os outros dois homens - Parece que ela procurou diversão por conta propria....


Os homens procuravam pela embarcação. Tobyr usava o arpão para remexer embaixo de lonas, de redes. Locke olhava para fora da embarcação, imaginando que talvez a menina pudesse ter caido do barco sem que se dessem conta
- Ela pode estar nadando para o sul agora, First.. a essa hora ja virou carne nos dentes de tubarões.,. - Era a voz de Tobyr que soprava enquanto ele remexia as águas.
Draco não dava ouvidos, olhava embaixo das camas, dentro dos baus e era tudo embalde..
- Teriamos escutado algum barulho.. ela deve estar aqui escondida como um rato qualquer..
E a voz de Kalandra se fazia escutar, denunciando a menina. ele seguia na direção da voz, acompanhado dos outros homens. Escutava kalandra falar da diversão e mesmo a menina levantando, o forte cheiro da bebida ainda estava impregnado. Os olhos de Draco focavam sobre a menina, ele não dizia nada.. apenas segurava a menina arrastando-a pelo braço e levava até o convés, jogando-a sobre o chão.
- De-me a corda.. - pedia a Tybor que atendia de imediato, entregando uma das cordas usadas para amarrar o barco aos cais. Havia terra, limo e salitre preso ao vime da corda. Draco cortava um pedaço parando atras da cabeça da menina. Amordaçava, enfiava a grossa corda pela boca da menina, amarrando-a com vontade. impedindo assim a menina de falar ou comer de alguma forma.
- Amarre-a ao mastro.. - Locke atendia. erguia a menina que debatia-se, amarrando-a contra o mastro. mãos para tras. O capitão da nau retirava o cinto de couro. - a proxima vez, que roubar algo deste barco.. vou cortar a sua lingua.. e fazer com que a coma.. Está me devendo uma garrafa de paga.. quando chegarmos a Venna, vai ser coin, até me pagar o valor da bebida.. - avisava, quando o cinto de couro dava a primeira lapiada nas pernas da menina, e a segunda.. a terceira.,. soltava a menina apos a 5ª cintada, entregando-a a kalandra. - cuide que ela te ajude no preparo da comida..


Como a odiava..pensava enquanto a via gritar dando aos homens o alarme. Cibelle via seu mestre se aproximar e logo os olhos se esbugalhavam
- Não...não...mestre por favor...não - falava enquanto ele a arraastava pelo navio em direção ao mastro - piedade mestre...piedade a menina não teve intenção!!!
A mão forte dele pressionava o braço da menina , ele a arrastava em silencio, o via pedir a corda e logo seus gritos eram abafados por ela. O gosto de sal e limo tomavam conta da lingua da menina, ela ja não mais podir soltar seus protestos nem tão pouco clamar por misericordia
- mmmm...mmmmmmm... - apenas resmungava abafada pela corda.
Era amarrada ao mastro e as mãos presas as costas, os olhos dos homens a fitavam divertidos. Kalandra a olhava impassivel , mas os olhos demonstravam a satisfação de vela sob a disciplina do mestre. Ele tirava o pesado cinto de couro da cintura e ameaçava. Ela balançava a cabeça em negativa apenas soltando impotentes resmungos, o cinto cortava o ar, zunia e estalava na pele branca e delicada da menina. Ela mordia a corda e gemia sentindo a dor, uma cintada a tras da outra, os vergonhões iam se desenhando nas coxas da menina. As mãos presas a impediam de qualquer movimento de proteção ao corpo, o braço dele descia pesado e seus olhos se enchiam de agua. Era solta, boca ainda amarrada, caia de joelhos chorando, as lagrimas corriam pela face, ela agarrava as botas dele como numa suplica , como se pedisse pelo perdão. Ele a entregava a kalandra. O braço da escrava a levantava do chão e arrastava a tirando da presença dele. Kalandra havia assistido a tudo, o cinto cortava o ar com força na perna da menina, se continuasse assim , ele logo a venderia. Ela mordia o labio e os olhos brilhavam satisfeito. Segurava a menina pelo braço e a levantava do chão quando ele ordenava q a levasse dali para ajuda-la. A voz sai numa docuça quando ela respondia acentindo, como a mais comportada e submissa das escravas.
- Como desejar meu jarl - Kalandra assim q se afastava voltava o rosto olhando o mestre por cima dos ombros e em seguida a empurrava escada abaixo em direção a cozinha do navio.


Castigava alheio aos protestos e pedidos de perdão da menina. Ela havia roubado algo que pertencia não só a ele, mas a seus irmãos tambem.
- E a corda só vai ser tirada quando eu achar que deve.. - ele prendia o cinto novamente na cintura, e voltava ao leme, quando entregava a menina a Kalandra. Queria apenas que ela sumisse de seus olhos. Tinha coisas demais para se preocupar e uma escrava não fazia parte do assunto principal no momento.
O dia corria rapido. A navegação estava tranquila devido ao tempo bom. A comida servida por kalandra e Cibelle no almoço fora bem recebida e Tybor aproveitava o arpão para pescar um pouco. Os olhos focados no caminho ao longe, buscando qualquer embate indesejado. Aos poucos o entardecer ia chegando e com ele a notie vinha arrastada
- First..é melhor que paremos a embarcação atras das planicies. A noite ficará mais dificil de avistarmos os corais e um dano no casco vai nos prejudicar por completo..
Draco concordava, a embarcação ia parando aos poucos. Os homens estavam no convés reunidos, pedira que fosse servido Mead e o jantar.
- Kalandra.. dance para nos.. - ele pedia, adorava ve-la dançar e seus homens tambem precisavam de um presente aos olhos. Os homens sentavam-se nas redes de pesca e lonas, bebendo do mead aquecido para espantar o frio. Draco estava sentado do outro lado. Os olhos fixos na imagem de Kalandra, apontava para a menina do sul
- Sabe dançar menina.. junte-se a ela.. dance.. - Draco mandava.. os olhos do first seguiam para as formas delgadas da morena.O respirar alterava-se diante da imagem do corpo da menina movendo-se sinuoso sobre o convés, chamava-a com os olhos, devorava-a com os olhos.


O almoço fora feito e servido conforme ordenado, kalandra preparara o peixe salgado com a ajuda da menina. Ela podia notar os olhos de Cibelle nela o tempo todo e os desviava quando kalandra a encarava. O dia transcorreu tranquilo, o serviço pesado kalandra deixou por conta de Cibelle, ela lavara o conves do navio praticamente sozinha. Kalandra revirava em meio as poucas coisa de Cibelle algo para vestir. Franzia o rosto numa careta ao ver que as opções não eram boas, apenas alguns poucos camisks desgatados, mas serviriam por hora.
Cibelle a via revirar suas coisas sem nada poder dizer, apenas os olhos mostravam o descontentamento. Eram suas coisas e kalandra mechia e se servia delas sem pedir. A corda cortava o canto dos labios. Não havia comido nada desde o dia anterior , seu estomago doia de fome e as pernas estavam manchadas. Havia trabalhado duro o dia todo sob o sol q castigava sua pele enquanto kalandra pegava para si os serviços mais leves. Cibelle não a suportava, o olhar altivo e a postura arrogante de kalandra a irritavam. Ela não se conformava, tinha sido uma livre, sua condição de escrava fora a sua revelia e agora se via ali, em serviços q ao entender não estavam a altura dela.
Olhava o mestre e seus homens enquanto lavava o chão do conves, ele ainda parecia irritado com ela, a ignorava, não havia tocado mais nela desde a noite do longhall. Ela o queria, ele o havia despertado e agora a ignorava , não achava justo, não achava nada justo naquele momento. A noite caia devagar pintando o ceu com seus tons lilas, as luas começavam a despontar no manto negro que se formava . As estrelas timidas começavam a mostrar seu brilho . Kalandra gritava por cibele para ajudar a servir os homens o jantar .
- Tome , leve a comida ...eu sirvo o mead - Kalandra acompanhava Cibelle se afastar enquanto enchia o jarro com o mead aquecido, subia logo atras e abria um sorriso assim q se aproximava .
Enchia o horn primeiro de seu amo e depois dos outros homens para em seguida , atender o pedido dele.
Dançava, o corpo se movia enquanto o vento da noite agitava seu cabelo, ela se abria em sorrisos e olhares para cada um dos homens ali, presenteava a todos com sua atenção e movimentos, provocava, mas era para seu amo que ela se detinha .
Cibelle via Kalandra dançando e os homens comendo, tinha fome. Ao ser ordenada a dançar ela estremecia, não fora encianda a dançar daquele jeito. Ia para o lado de kalandra e os movimentos saiam desajeitados tentava imita-la sem sucesso. Kalandra ria, girava e agora contorcio o corpo para seu amo.


Draco observava a menina que tentava servir. era um desastre, desse jeito não conseguiria nem um barril de paga por ela, quanto mais moedas de ouro, mas não queria pensar a respeito disso, não antes de chegar a venna e seguir viragem. Os olhos se focavam em kalandra quando o servia. A mulher conseguia permanecer com seu cheiro ainda que em precarias condições dentro daquele barco. Os olhos acompanhavam o servir e depois a dança. Autorizava que Kalandra servisse a menina com o gruel para escravos. e que ela desse um jeito de beber o gruel com as cordas. Não permitia a retirada da mordaça.
Os olhos dos outros dois homens se mantiham focados na morena. Os movimentos dela eram graciosos a menina loira parecia mais um thalarion dançarino, os moveres não agradavam. Draco estendia a mão para a dançarina, esperava que ela viesse até ele. Os olhos haviam passado de Kalandra para Cibelle. e estavam sobre ela. Esperou que a loira viesse para seu colo, acariciando os cabelos da menina. O nariz tocava a pele, percorrendo o maxilar contornando de leve. Sentia o cheiro agradavel da pele da menina. A mão deslizava pela perna machucada. tocava de leve os ferimentos, retirava o camik da menina, deixando sobre o convés.
E tomava-a no colo, saindo dali com a menina para dentro de uma das cabines. Ficava em silencio, enquanto ela tentava falar toda e qualquer coisa com ele. Os olhos focados apenas no corpo delicado que colocava sobre a cama. Buscava uma das correntes dentro dos baus e prendia o tornozelo da menina. Ele a segurava pelo queixo, estando quase sobre ela
- É minha escrava.. então deve me servir.. - falava enfim.. a voz calma.. os olhos focados aos dela - E me servir.. é servir aos meus homens.. portanto.. vai servi-los hoje a noite e vai faze-los sentir especiais... - avisava.. e é bom que eles não façam reclamações sobe você.. ou não passará de Venna....
Ele avisava, dando as costas, deixando a menina ali. Voltava a sentar-se junto aos homens, apreciando a dança de Kalandra.
- A menina está lá dentro, esperando por vocês.. Todos precisamos descansar.. - Tobyr e Locke sorriam entre si.. estavam ansiosos por toques femininos de uma bond.. olhavam Kalandra dançar, obviamente preferiam que o toque fosse dela.. mas a sulista era bonita.. ja seria uma diversão. Erguiam-se seguindo para a cabine onde viram Draco entrar anteriormente, deixando-o ali assistindo a dança de Kalandra. Os olhos do First chamavam a morena para si.
Postado por Draco de Gladsheim

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