sexta-feira, 11 de junho de 2010

GOR: Introdução e Características

04

2008
GOR e BDSM apesar das semelhanças são duas culturas totalmente diferentes. Eu não sou Goreano, por isso pedi ajuda a uma amiga minha, Yar Anjo e também de “Master Christian”, que são praticantes, para me ajudar a explicar o que é GOR.

Por isso neste artigo vou transcrever uma apostila que Master Christian criou sobre a filosofia GOR. Por ser extenso, dividirei cada capítulo em um novo artigo, para melhor organização. Peço licença para o Master Christian para disponibilizar a sua apostila para download neste site.

GOR

“Que aqueles que conseguem escalar montanhas as escalem, e que aqueles que não conseguem se consolem negando que elas existam.”

(JOHN NORMAN)

INTRODUÇÃO

A filosofia goreana se originou de um conjunto de 26 livros, conhecidos como “Crônicas da contra terra”, escritos pelo professor John F Lange, professor de filosofia do Queens College em Nova York sob o pseudônimo de John Norman.
Nesta obra, através de um enredo de ficção científico-fantástica, ele propõe um mundo onde os homens serem dominadores e as mulheres submissas é a forma natural de vida.
Como qualquer literatura filosófica a obra de J. Norman permite leituras diversas em seus detalhes mas existe um núcleo básico que quaisquer formas de filosofia ou prática Goreanas devem tem em comum.
Assim, a filosofia goreana esta baseada em duas premissas básicas, sem as quais não se pode ser goreano:
Existe um papel natural destinado a cada gênero, o papel natural do homem é o de dominador e o papel natural da mulher é o de submissa.
Cada um deve ser sincero com a sua própria natureza individual e ocupar o seu lugar de acordo com as suas competências e habilidades reais.
A forma mais importante das práticas goreanas do ponto de vista do BDSM é o que se chama de lifestyle, isso é, o estilo de vida goreano.

ALGUMAS CARACTERISTICAS DO LIFESTYLE GOREANO

Uma escrava goreana (a escrava goreana é chamada de kajira) é uma posse do seu mestre, mas em geral não será tratada como lixo. Não será sujeita a, por exemplo, lamber a sola das botas do seu Senhor. A kajira é um bem, negociável até, mas precioso. Um Mestre goreano não irá estragar sua posse ou deixar que outro o faça.
O objetivo da kajira é o bem estar do seu Dono. E ela deve viver para prover tal bem estar.
A kajira não tem direitos (O seu único direito, na terra, é deixar de sê-lo).
Os Mestres Goreanos tem o direito de terem mais de uma kajira, e não é dado às kajiras não aceitarem isso.
Na prática gorena não existem os contratos como se fazem no BDSM porque as regras do goreanismo já estão bem definidas.

O Mestre é soberano em suas decisões no que tange a sua própria casa e as suas kajiras.




Em Gor não existe contrato (exeto o da “ self contract limited slave” descrita entre os tipos de kajiras), as obrigações da kajira estão muito bem definidos assim como os deveres do Master.
Não há limites, mas há a o dever do Master de cuidar da sua kajira como bem, mas como bem precioso. Desta forma no estilo de vida Goreano os contratos e limites são substituídos por sabedoria, bom senso e responsabilidade.
Dado isso cabe ao Master conhecer cada kajira individualmente e lidar com seus anseios e medos individualmente, assim, cada kajira terá limiares diferentes sim, não por imposição mas por cuidado.
Finalmente, caso tudo mais falhe existe sempre o direito inalienável da kajira de entregar a coleira a qualquer tempo.

Os deveres de um Mestre com relação à filosofia goreana envolve principalmente aspectos relacionados a princípios, entre estes pode-se citar:
-Honra, integridade.
-Coerência entre suas palavras e atos.
-Coragem e forca para manter os princípios nos quais acredita.
-Domínio próprio.
-Desejo de auto desenvolvimento e maturidade para usar seu conhecimento.
-Coragem para assumir os próprios sentimentos e fraquezas.
-Força para seguir com sua missão apesar de seus sentimentos e fraquezas.
-Força para assumir a sua própria essência, mesmo inserido em uma cultura que se opõe a tal natureza.
-Compromisso com a disseminação da cultura goreana com sabedoria mas sem permitir que os seus princípios sejam distorcidos.
A esses eu acrescentaria mais dois:
Dever de estudar e se desenvolver sempre, a filosofia goreana é complexa e quanto mais se lê, se estuda e se medita nela mais se descobrem conceitos e detalhes por aprender, assim o Master Goreano deve estar comprometido com o seu desenvolvimento tanto quanto espera isso de suas kajiras.
O dever de buscar ser sábio, prudente e equilibrado, de não ter medo de buscar auxilio e conselho para tomar sua decisões de forma mais correta possível.
Finalmente é importante lembrar que o Master Goreano erra tanto como qualquer outro ser humano, na verdade ele provavelmente irá errar mais visto que toma mais decisões que a maioria uma vez que tem uma autoridade igualmente maior, assim estas orientações devem servir de apoio para os Masters e não ser utilizadas como uma forma de agredi-lo.

Eu encontrei Gor antes do BDSM entrar na minha vida então não sei quais mudanças de devem a Gor e quais se devem ao BDSM.
Depois de me tornar Goreano eu me reencontrei comigo mesmo em muitas áreas da vida, meus objetivos ficaram mais claros, fiz uma grande revisão dos meus projetos e obtive uma perspectiva de vida nova. Muitos sentimentos e desejos que estavam esquecidos ressurgiram como nova força e hoje me sinto uns 15 anos mais jovem.
Conciliar Gor com a minha vida pessoal foi fácil porque entramos juntos eu e a tavi(minha esposa), desta forma não houve problemas neste sentido.
Mas eu não vejo que a filosofia goreana seja difícil de compatibilizar com a vida pessoal porque, ela diz muito mais respeito ao modo como encaramos nossas questões pessoais, a nossa própria

verdade, nossos sentimentos e a nossa visão de mundo do que a respeito dos nossos fetiches.

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GOR: Treinamento e Danças

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04

2008
GOR e BDSM apesar das semelhanças são duas culturas totalmente diferentes. Eu não sou Goreano, por isso pedi ajuda a uma amiga minha, Yar Anjo e também de “Master Christian”, que são praticantes, para me ajudar a explicar o que é GOR.

Por isso neste artigo vou transcrever uma apostila que Master Christian criou sobre a filosofia GOR. Por ser extenso, dividirei cada capítulo em um novo artigo, para melhor organização. Peço licença para o Master Christian para disponibilizar a sua apostila para download neste site.

FASE DE TREINAMENTO

A questão de tempo entre Master e kajira é bastante variável. Toda relação goreana é 24×7 no sentido de que a autoridade do Master permeia toda a vida da kajira, mas isso não quer dizer que o Master irá controlar cada movimento da kajira.
Isso se da porque espera-se das kajiras que seja mulheres independentes, pro-ativas e inteligentes e o bom Master irá desenvolver tais características nelas.
Desta forma o tempo necessário para se ser kajira não é tanto que inviabilize as vida prática da kajira mas certamente envolverá algum tempo além do passado junto ao Master porque a kajira terá de estudar, fazer preparações e planejar coisas, sempre no sentido de servir o seu Dono.O treinamento das kajiras é discutido em diversos dos livros da saga goreana, entretanto a descrição não é suficiente para se implementar um treinamento realmente idêntico ao dos livros assim cada Master tem seu próprio processo de treinamento.
Apesar da inexistência de um formato completo existem algumas referências que permitem delinear elemento mínimos em um treinamento, tais como o treinamento das posições goreanas básicas, de comportamento, de sensualidade, de liturgia, entre outros.
O processo de treinamento básico de Alkania tem uma duração mínima de cinco meses, embora nunca uma kajira tenha cumprido o treinamento em sua duração mínima. Ainda segundo as normas de Alkania durante a primeira faze do treinamento a escrava candidata a kajira não tem seu nome trocado, não recebe coleira ou título e apenas recebe um indicativo de posse como em branca_CSoG. Quando passa para a segunda faze do treinamento, e até o final deste, dela recebe o novo nome, uma coleira de treinamento, o título de barbárian kajira e passa a usar a indicação que será feita definitiva se ela concluir o processo de treinamento e que tem a forma: nalani{CSoG}. Ao terminar o treinamento básico a kajira passa a usar o título de kajira, sem o “barbarian”, e recebe a coleira definitiva. A partir deste momento, caso a kajira apresente habilidades específicas ela pode começar um dos treinamentos para se tornar uma kajira especialista como uma fist-girl ou como uma personal serving slave.
Uma nota sobre formas de representação virtual da relação de posse. Em Alkania utilizamos a forma clássica nome{Dono} de representação que é internacionalmente reconhecida como identificação de escrava encoleirada. Neste formato as iniciais do Dono parecem como um sobrenome no mesmo sentido que os sobrenomes ocidentais, isso é uma referência de propriedade ou origem.

Sobre kajiras que não se adaptaram por qualquer motivo. O direito inalienável da kajira de entregar a coleira a qualquer tempo têm seu equivalente no direito do Dono de retirar a coleira de qualquer kajira. Se a kajira, ou a candidata, não cumpre os requisitos ou se a relação se esgota é dever do Master informar a kajira e liberta-la. Não há muitas formalidades neste processo exceto o fato que a kajira deve devolver a coleira e outros objetos específicos da relação Master-kajira, incluindo o nome que lhe tenha sido dado.

A grande obrigação da kajira é servir ao seu Senhor em todas as dimensões sensoriais, emocionas, intelectuais e práticas fazendo-se agradável e útil a todo tempo. Isso é o que se buscará desenvolver na kajira durante o treinamento e o que se esperará dela depois de treinada.
Outros aspectos que serão desenvolvidos na kajira em treinamento e esperados da kajira treinada são: a sua feminilidade, sensualidade, proatividade, inteligência, cultura, auto-controle, auto-conhecimento e paz interior, entre outras.

DANÇA GOREANA

Em online Gor é muito comum um Master ordenar que Suas kajiras façam uma descriçao de como dançariam para Ele. Na verdade o que é oferecido nesses casos é a beleza do texto, que, como uma poesia e como o online serve, agradam e estimulam. Também é uma chance que a kajira tem de expressar seus sentimentos e emoçoes. Atravez da dança, ou da descriçao dos movimentos e da expressao das reaçoes emocionais que tem ao faze-lo a kajira deixa a mostra seus traços, fisicos e psicológicos.

Existem várias danças Goreanas e cada uma tem suas caracteristicas. Uma delas é a needs dance. Nela a kajira deve se focar em expressar o desejo que tem em servir e ser considerada agradável. Segue a minha NEED DANCE, que é a proosito, meu tipo de dança goreana favorito.

tavi é levada para a pequena arena. Duas outras escravas seguram seus braços suavemente, sorrindo. O Hall está silencioso, exceto pelo barulho das correntes pesadas que restringem temporariamente seus movimentos.A menina a sua direita solta seus pés enquanto a outra ajeita carinhosamente seus longos cabelos loiros. tavi sorri timidamente, e levanta seu olhar,decorando a imagem de seu Dono. Ele nao sorri. Apenas espera… ela sente seu corpo tremer por um instante. Sua mente grita, implora por um sinal que seja de aprovação. Ele permanece impassível. tavi abaixa a cabeça.
Do hall se escuta o som da percussão. Batidas inicialmente suaves, como o ritmo de um coração calmo que repentinamente torna-se violento. Uma escrava de olhar malicioso sorri em suas sedas amarelas e poe seus lábios vermelhos sob a flauta, soprando notas belas e precisas.
tavi fixa seus olhos castanhos vacilantes nas botas de seu Senhor. A musica aos poucos a faz movimentar-se lateralmente. Seu corpo torna-se uma onda em busca do balanço perfeito e agradável para aquele que a domina. As mãos sobem, percorrendo vagarosamente todo seu corpo, como se o mostrasse, oferecesse… seus pulsos frágeis se cruzam acima da cabeça e ela então permite que a batida instigante da canção tome conta dos seus sentidos.

Olhos fechados, lábios molhados, ela dança pra Ele, ignorando o cheiro dos outros homens que assistem ao redor. Entre dezenas de cheiros está o Dele, único, sedutor. Tomada por desejo ela sente-se por um minuto a mais suja e desprezível das escravas, dançando seus instintos mais baixos, mais impuros. Então seus dedos tocam seu pescoço. A coleira a lembra que sendo Dele, ela pode ser ela mesma, na sua virtude e em seu cio. Então ela sorri com liberdade e seus olhos se cruzam com os Dele. Ele observa atentamente o leve momento dos seios nus de sua escrava.
Ela vira-se de costas repentinamente. Assim permanece, movendo-se pra cima e para baixo… olhando pra traz de tempos em tempos, percebendo que Ele agora sorri. Seu desejo de agrada-lo grita satisfeito. Ela gira em êxtase, deslizando suas coxas uma sob a outra, já molhadas de suor e desejo. O fogo ilumina seu corpo claro e rosado, enquanto ela se livra do pequeno pedaço de seda vermelha, expondo para Ele o que Ele conhece tão bem. Seu pé direito toca o joelho esquerdo, formando um triangulo provocante e ela então ajoelha-se, ainda movendo-se ao ritmo agora frenético da musica. As batidas finalmente fundem-se com o som de seu próprio coração cativo.
Ao chão, ela arrasta-se até estar aos pés de seu Senhor. Os cabelos balançam com cada movimento, ondulando, como se dançassem também. Ela dança inteira, cada parte de seu corpo entrega-se finalmente ao desejo e ao medo que tem de não ser boa o suficiente… Os olhos inseguros se enchem de lágrimas… os lábios molham-se de vontade de servir. Dividida entre a felicidade mais completa e o temor, ela estende sua mão na direção do seu Senhor e como se sua vida dependesse disso, implora:
- Máster, por favor, use Sua menina essa noite

(Texto by Tavi)

Gostei deste texto do Gabriel, publicado em 1999

Gostei deste texto do Gabriel, publicado em 1999



A diferença entre ter uma kajira e uma companheira pode ser comparada com a diferença entre ter um cão e um gato, pois ninguém é dono de um gato.

Na alma do homem existe um lugar para a veneração de uma criatura que depende totalmente dele e outro para o prazer da companhia de um ser independente e autônomo que pode escolher ser carinhoso sem ser forçada, um ser com quem o relacionamento não se baseia na entrega, mas no respeito mútuo.



Quando alguém tem um gato, sempre há a consciência que, a qualquer momento, por qualquer motivo ou até sem motivo nenhum, o gato pode sair para dar um passeio e nunca voltar, pois são criaturas independentes e impenetráveis.

E isto torna mais gratificante o fato deles geralmente ficarem.

Não é preciso preocupar-se com isto com cães, mas, mesmo assim, muitas pessoas têm gatos.



Seria possível um Dono mandar sua kajira ser uma mulher independente, controlada por sua própria vontade em vez da dele, podendo ela ir e vir como bem entender?

É possível e em Roma isto se chamava “manumissão”.

Mas, ao mudar sua kajira em Mulher Livre, ele não terá mais kajira e, dependendo do grau da necessidade que ela tiver por uma coleira, pode ser que ele não tenha uma Mulher Livre por muito tempo.




Escrito por Sicander às 15h43
Gor vs. BDSM (II)


Seres humanos são seres sexuados e a filosofia goreana reconhece este fato.

Goreanos podem, se isto lhes agradar e desde que feito consensualmente e entre adultos, interagir sexualmente da maneira que bem entenderem.

Mas, ao contrário do BDSM, a dominação e a submissão goreana não abrange somente a atividade sexual do ser humano e, por isto, Gor e BDSM não são sinônimos.

Ao contrário do que muita gente pensa, gostar de usar correntes, cordas e chicotes não qualifica ninguém para ser goreano.

Para alguns a diferença parece tênue. Para mim ela sempre foi clara e óbvia.

Não há, na filosofia goreana, nada que impeça alguém de ser sádico ou masoquista e certos trechos da obra mostram claramente tendências sádicas, geralmente em carcereiros.

Mas, de maneira geral, existe a falsa percepção que Gor é inteiramente baseado no sadomasoquismo e que todos os Senhores goreanos castigam suas escravas por prazer e que todas as kajiras extraem sua satisfação sexual destes castigos.

Esta percepção é fundamentalmente incorreta. Para goreanos, o castigo é desagradável e, por isto, é castigo.Se o Senhor goreano quiser castigar sua kajira masoquista, ele modificará o castigo para que ela não goste dele.

Muitos sadomasoquistas são atraídos por Gor devido à armadilha do castigo, que, em vez de ser um fim, não passa de um instrumento para administrar a relação.

Um Senhor goreano que possui um kajira masoquista provavelmente recompensará sua boa conduta com dor e a privará dela quando merecer uma punição. Assim, os meios mudam, mas o fundamental fica preservado.

Muitas pessoas têm um conhecimento superficial de Gor e o fato da literatura completa somar 26 volumes e existir somente em inglês dificulta mais ainda as coisas no Brasil. Muitos se dizem ou acreditam ser goreanos para obter sexo fácil, para acobertar desvios de comportamento ou simplesmente estar no compasso da moda.



Escrito por Sicander às 18h08
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Fraqueza


Embora não podia quase me mover, embora não podia fechar os dedos da minha mão esquerda, eu decidi que devia me livrar dos vestígios da fraqueza. Havia ainda muitas coisas da Terra em mim, muita superficialidade, muito compromisso, muita fraqueza. Minha força de vontade ainda não era realmente goreana.

Eu queria saber como viver, “Não pergunte como viver, mas vá em frente e viva”.



(Marauders of Gor)



Escrito por Sicander às 13h19
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Verdade


“Você é cruel”, eu disse.

“A verdade é cruel”, disse Samos.



(Marauders of Gor)



Escrito por Sicander às 13h18
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Marca


“Até então, muitos Senhores tinham me considerado linda demais para ser marcada a ferro”.

“Eram tontos”, disse Samos. “Uma marca melhora uma escrava”.



(Marauders of Gor)



Escrito por Sicander às 13h18
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22/05/2007

Free Woman


“Em muitas cidades, uma Mulher Livre nem pode abandonar sua morada, sem a permissão de um guarda ou membro de sua família”.Ute sorriu para mim. “Em muitas cidades, uma escrava tem mais liberdade de ir e vir e de ser feliz, do que uma Mulher Livre”.



(Captive of Gor – Capítulo 8)



Escrito por Sicander às 17h57
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Poder


De repente, durante a dança, percebi que eu tinha poder na minha beleza, um poder incrível, um poder de golpear e atordoar homens, de surpreendê-los na luz da fogueira, e se eu quisesse, de enlouquecê-los com o desejo de me querer.



(Captive of Gor – Capítulo 18)



Escrito por Sicander às 17h45
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Respeito


Ele estendeu-me sua taça. “Beba”, disse ele, oferecendo-me o recipiente.



Olhei para a borda da taça, tremendo de medo.

“Uma escrava não se atreve a pôr seus lábios na borda da taça que tocou os lábios do seu dono”, sussurrei.



.”Excelente”, disse Verna.



“ Ela foi treinada em Ko-ro-ba,” disse Rask de Treve.



Ele, então, de sua própria taça, passou um pouco de vinho para uma pequena tigela que me deu.



“Obrigada, Senhor,” eu murmurei.



(Captive of Gor – Capítulo 18)



Escrito por Sicander às 17h30
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Submissão


“Sem vergonha!” disse-lhe com desprezo.



“Talvez você será encapuzada e possuída um deles”, retrucou ela.



Dei um golpe nela. Eu estava zangada. Não tinha me dado conta, mas o que ela falou era a verdade. Se agradasse meu dono, claro que eu poderia ser acasalada tão facilmente quão um bosk ou uma sleen domesticada.



(Captive of Gor – Capítulo 12)



Escrito por Sicander às 17h05
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Desejos


Ela perguntou:

“Em seus sonhos,

Que tipo de homem toca você,

Amarra você,

Leva você para sua fortaleza

E força você a satisfazer os desejos dele?”



(Captive of Gor – Capítulo 8)



Escrito por Sicander às 16h41
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Insubordinação


Eu me contive e perguntei, acidamente “Você jamais foi feliz com um dono?”.

“Oh, sim!” disse Ute, alegremente e com os olhos brilhando.

Olhei para ela com desgosto e perguntei: “O que aconteceu?”

Ela olhou para o chão. “Tentei submetê-lo à minha vontade,” disse ela. “E ele me vendeu.”



(Captive of Gor - Capítulo 8)



Escrito por Sicander às 16h29
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Free Companion

Condição de escrava

Condição de escrava


A condição de escrava não requer o colar, ou a marca, ou uma argola no tornozelo, bracelete ou anel, ou qualquer outro sinal público de escravidão.

Tais coisas, por serem mesmo simbólicas, por ter um significado profundo e por serem úteis para demonstrar a propriedade, identificando donos, não são necessárias para ser escravo(a).

Embora sua colocação pode legalmente efetivar a escravidão, elas são, em última instância, por si próprias, emblemas de escravidão e não devem ser confundidas com a própria realidade. Assim, a escrava sem coleira não é uma mulher livre, mas sim, uma escrava que naquele momento não tem a coleira de um dono. Da mesma maneira, uma escrava ainda é uma escrava, mesmo que, por um passe de mágica, sua marca pudesse desaparecer, ou se por ter sido escravizada de outra maneira, ainda não foi marcada.



(Renegades of Gor)



Escrito por Sicander às 14h47

Eis um texto maravilhoso de uma kajira norte-americana chamada kaylee, publicado em 2001.

Responsabilidade numa relação D/s


Eis um texto maravilhoso de uma kajira norte-americana chamada kaylee, publicado em 2001.



Quem carrega a responsabilidade de uma relação D/s?

Acredito que haja um abismo entre ser responsável para com alguém e por alguém. Meu dono não é responsável para comigo. Ele é responsável por ele mesmo. Meu dono tem uma responsabilidade para com ele mesmo, de assegurar que ele se preocupa com as necessidades de uma outra pessoa viva que depende dele, em consonância com sua ética, sua moral e seu senso de honra.

Eu creio que eu era pessoalmente responsável por ter certeza de colocar minha vida nas mãos de um homem que era capaz de exercer total controle sobre mim. Eu era pessoalmente responsável por ser totalmente honesta comigo mesma, por descobrir se eu era capaz de viver como uma escrava antes de pensar em querer esta condição, independentemente de quão desejável o termo soava. Eu sou pessoalmente responsável por entender totalmente onde estava me metendo e por entender que todas minhas escolhas trazem conseqüências, e que tenho que aceitar as conseqüências das minhas ações e escolhas, incluindo a de me ajoelhar na frente do homem que, em última instância, seria meu dono.

Ele me deu responsabilidades. Em sou responsável, para com ele, por comunicar adequadamente meus desejos e minhas necessidades, sem expectativa ou exigência, e garantir que conheço a diferença entre “necessidade” e “desejo”. Às vezes, não é fácil, mas creio que isto também se torna mais fácil com o passar do tempo.



Escrito por Sicander às 16h09